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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010





A partir do nascimento surge para a criança a oportunidade de vivenciar experiências e adquiri conhecimento segundo os limites e possibilidades do seu corpo; mentalmente, a criança vai mais longe em suas descobertas.
Em toda criança há o ímpeto de descobertas, motivado por uma questão muito prática: adaptação ao mundo. Essa adaptação promove estabilidade para germinar os pensamentos, a rotina para praticá-los até aperfeiçoá-los, e as imprevisiilidades cotidianas para que, de forma dialógica, ela possa relacionar suas experiências adquiridas com as novas - daí nasce uma das formas mais elaboradas de se obtêr prazer.
Dados, impressões, práticas e soluções são adquiridas primeiramente de forma empírica, enquanto já e, ao mesmo tempo, a criança experimenta do conhecimento. Assim compõe o seu acervo de simbolos, vivências, traumas, hábitos, maneiras, crenças, frustações, sucessos, fatos, respostas, questionamentos, fantasias, realidade e mito relacionando-os de forma dialética consigo mesma e com o mundo para atuar neste como pessoa.
Com o passar do tempo, haverá uma experiência em crescimento, segundo o seu distanciado geográfico da sua casa, da sua família, da sua rua.
A criança não sabe, mas intui que a bicicleta lhe abrirá as portas de novas possibilidades. Primeiro ela aprende a andar e quando todos se perguntam porque ela não abusa de tal brinquedo e ela sabe que a bicicleta é a extensão de suas pernas em relação ao que está além. Com as pocibilidades ciclíticas a criança imagina e recria, à sua maeira, o mundo possível além do portão da sua casa, para depois conquistá-lo.
O simples fato de dominá-la através do equilíbrio e do pedalar, proporciona a criança o prazer da autonomia e a certeza de sua capacidade de conhecer e interagir com mundo, com os seres e com os objetos.
Sua experiência, antes de pedalar se dera primeiramente em contemplar as crianças mais velhas pedalando e, isso é uma espécie de conhecimento teórico - e porque não científico, pelo fato de que a criança não iria aprender facilmente a andar de bicicleta sem o conhecimento (teórico) adquirido através da observação anterior de como se faz para andar de bicicleta.Todo esse processo de montar na bcicleta, fazer drama, escorregar, cair, pedalar, fazer curvas e sorrir de prazes da bclicleta é mapeado em sua mente como um divertido manual e referencil para suas futuras pedaladas.
Por ser um brinquedo e um transporte que sugere a possibilidade de riscos, a criança adquire as primeiras noções de autonomia e responsabilidade. Cultiva-se a partir disso um certo distanciado dos pais, consequentemente a auto-confiança necessáriapara enfrentar suas limitaçõe e os desafios do lar, da escola e da sociedade.
É bem obvio que a criança percebe que a bicicleta é para si mesma como é o carro para o adulto: enquanto a escola pode promover e ensaiar as diretrizes para a educação e responsabilidade no transito - como transeunte e como futuro motorista a criança pode apreendê-las através da bicicleta.
Na vida da criança é de suma importância também pelo fator de transição que esta promove durante aquela fase piagetiana em que ela passa do estágio de dependência total a independência parcial e conquistada, pelas pedaladas...
Andar de bicicleta é descobrir sorrindo os limites da coordenação motora, da contemplação artística da paisagem, do fruir do tempo e do espaço, do clima e dos acontecimentos cotidianos. Pois então me diga quem não lembra com nostalgia das experiência de infância sobre o selim.
Wellington Amâncio da Silva

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